segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Cientistas descobrem em idosos alta concentração da enzima da vida longa


A enzima da vida longa já havia sido estudada por Elizabeth Blackburn e Carol Greider, que ganharam o Nobel de Medicina em 2009. - Foto por Michael Probst/14.03.2009/AP

Eles acreditam ser possível a criação de remédios que prolongam a vida além dos cem anos

Pesquisadores da Faculdade Albert Einstein de Medicina, ligada à Universidade Yeshiva, nos Estados Unidos, descobriram que um grupo de idosos com idade média de 97 anos têm níveis maior da enzima telomerase em sua estrutura genética.

A enzima está presente em milhares de células durante toda a vida, mas não se sabia até agora sobre a concentração maior em idosos.

Ela faz parte dos cromossomos, que são sequências de DNA, um composto orgânico presente em todas as células dos seres vivos. O DNA é primordial para que os seres vivos cresçam, sobrevivam e se reproduzam.

Nessas grandes sequências de DNA, há longas fitas chamadas telômeros que se encurtam toda vez que a célula se divide. Se os telômeros ficam curtos demais, a célula não consegue mais viver.

A telomerase evita que os telômeros se encurtem, ou seja, é uma espécie de "fonte da juventude" para células, inclusive as que tendem a desenvolver o câncer.

Essa enzima foi descoberta em 1984 por Elizabeth Blackburn e Carol Greider foi descobrir em 1984. Em setembro, as duas pesquisadoras ganharam prêmio Nobel de Medicina de 2009.

Os estudiosos americanos querem agora analisar a quantidade exata da enzima no grupo de 86 pessoas estudadas para, a partir dessas informações, iniciarem a produção de remédios que tenham o poder de prolongar a vida além dos cem anos de idade.

Fonte: R7.com

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